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Ligamento Cruzado Posterior

O ligamento cruzado posterior (LCP) é o principal ligamento do joelho e mede aproximadamente 35 milímetros de comprimento. Ele é o maior responsável por impedir que a tíbia se desloque posteriormente em relação ao fêmur. Suas lesões são bem menos frequentes do que as lesões do ligamento cruzado anterior.

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Anatomia do Ligamento Cruzado Posterior

O ligamento cruzado posterior conecta o fêmur à tíbia. Ele se insere na porção mais interna do fêmur, em uma região conhecida como côndilo medial do fêmur, percorre a articulação do joelho, se estendendo pro aproximadamente 35 milímetros, e se insere na porção posterior da tíbia. O LCP é formado por dois feixes, conhecidos como bandas. São as bandas anterolateral e posteromedial, que ficam tensionadas de acordo com o grau de flexão do joelho.

O LCP é mais forte que o ligamento cruzado anterior e a lesão pode provocar menos sintomas nos pacientes.

Como Ocorre a Lesão

Na maior parte das vezes, a rotura do ligamento cruzado posterior acontece após uma força aplicada na região da frente da tíbia com o joelho dobrado, como, por exemplo, nos acidentes de automóveis, quando o motorista sofre um trauma no joelho contra o painel do carro. Mas elas também podem acontecer de outras formas, como a queda com o joelho muito flexionado.

Pessoa dirigindo um carro

O Que a Pessoa Sente Quando Rompe

Após a lesão, o paciente pode ter uma contusão na parte da frente da perna, se o mecanismo de trauma for a contusão na parte da frente do joelho. Contudo, muitas vezes a lesão do ligamento cruzado posterior não causa tantos sintomas ao paciente, como sensação de falseio ou insegurança, ao contrário do que ocorre quando há lesão do ligamento cruzado anterior. Não há necessariamente um estalido ou um inchaço muito significativo do joelho.

Exames Necessários

Alguns exames de imagem podem ajudar o médico quando existe a suspeita de rotura do ligamento cruzado posterior, como a radiografia e a ressonância magnética. Além da visualização do próprio ligamento, esses exames permitem uma avaliação mais detalhada de outras estruturas que podem ser lesionadas durante a torção, como a cartilagem, os meniscos, outros ligamentos, entre outras. É rara a lesão exclusiva do ligamento cruzado posterior. Na maior parte das vezes há lesão de outros ligamentos em associação com a lesão do LCP, como as estruturas do canto posterolateral do joelho.

Tratamento

As lesões menos graves do LCP são tratadas tipicamente de forma não operatória, com imobilização do joelho na fase inicial, seguida de reabilitação com fisioterapia. A cirurgia para tratamento das roturas do ligamento é realizada quando existem outras lesões ligamentares do joelho associadas, quando a lesão do LCP é mais grave, provocando maior instabilidade no joelho, quando existe uma fratura da região de inserção do ligamento no osso ou em outras situações específicas.

Reabilitação com Fisioterapia

A reabilitação após a cirurgia de reconstrução do LCP é geralmente mais difícil do que a do ligamento cruzado anterior. Logo após a cirurgia, o joelho é imobilizado em extensão. Mobilização passiva, treino isométrico do quadríceps e elevação da perna esticada podem ser iniciados assim que for tolerado. O paciente é estimulado a apoiar o membro operado de forma parcial, com a imobilização e auxílio de duas muletas, desde o pós-operatório imediato. A imobilização é geralmente mantida por 6 semanas. O paciente retorna às suas atividades habituais depois de 9 a 12 meses da cirurgia.

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