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Fratura da Patela

A patela, também conhecida como rótula, é o maior osso sesamóide (tipo de osso que fica dentro de algum tendão) do corpo humano e, também, o que tem a cartilagem mais espessa, podendo chegar a 7 milímetros. A patela funciona como uma polia, auxiliando os músculos responsáveis pela extensão do joelho a realizar os movimentos. As fraturas da patela correspondem a aproximadamente 1% de todas as lesões ósseas do corpo, sendo os acidentes de trânsito e as quedas as causas mais comuns.

Fratura da Patela

Quando o médico suspeita de uma fratura da patela, um exame físico cuidadoso deve ser realizado. Um dos aspectos mais importantes é a capacidade do paciente em estender o joelho, já que isso pode influenciar o tratamento da fratura.

Tratamento

Para as fraturas com mínimo deslocamento entre os fragmentos, em que o paciente permanece com sua capacidade de estender o joelho preservada, pode ser realizado o tratamento não operatório. Esse tipo de tratamento, baseia-se na imobilização do joelho com órtese (imobilizador de velcro) ou aparelho gessado por aproximadamente 6 semanas. O paciente pode apoiar o membro acometido no solo para deambular conforme for tolerado por ele. Nesses casos, orientamos realizar exercícios isométricos para o músculo quadríceps da coxa (elevar o membro com o imobilizador) desde a segunda semana do tratamento, para que a perda de força muscular seja reduzida. Quando o exame físico realizado no paciente e os exames radiográficos mostrarem um avanço importante na consolidação óssea, o imobilizador é retirado e a fisioterapia é iniciada, com objetivo de retorno da amplitude de movimento do joelho e ganho de força muscular.

Em outras situações, o tratamento deve ser operatório. Existem diversas técnicas cirúrgicas que podem ser realizadas para o tratamento das fraturas da patela, dependendo, principalmente, do tipo da fratura. Assim, cada caso deve ser avaliado cuidadosamente pelo médico para que o melhor tratamento seja indicado.

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